14.10.07

El libro

Editorial Losada acaba de publicar dentro de su colección Nuevo Teatro un volumen que incluye: Cine Quirúrgico, Una anatomía de la sombra, El Orfeo, Ispahan y Los Mansos. Corran a sus librerías para procurarse un ejemplar. Incluye algunos hits de este blog.




13.10.07

Los Mansos en Río de Janeiro

Ecos brasileños:

Viagens por zonas sombrias

Macksen Luiz

A origem de Los mansos, um dos representantes da Argentina no riocenacontemporânea, é a novela O idiota, de Fiodor Dostoiévski, mas que o diretor Alejandro Tantanian se apropria para estabelecer conjunções narrativas e outros tempos dramáticos. A história contada por um idiota, alguém que vê para além das evidências, se confunde com biografias de personagens do livro, com a dos atores e do diretor.

Essas interseções, que permeiam os conflitos criados pelo autor russo, são capazes de criar superestrutura cênica em que o processo narrativo é triturado por fragmentos de fatos e de sentimentos que se juntam como lembranças. Três atores, ora personagens de O idiota, ora representações de suas próprias memórias, e ainda projeções de semelhanças evocadas, ocupam na montagem de Alejandro Tantanian um espaço que se pretende abstratamente poético.

O que evolui em cena são sentimentos, levados a paroxismos musicais, a exacerbações doentias e a contrapontos radicais. O humor esbarra no trágico, o patético no melodrama, o intimista no épico, em movimentos contínuos de aproximar, pelo contraste, o processo cênico.

Além da música, ponto de convergência de estados de alma, as imagens, horizontalizadas pelo cenário de Oria Puppo, a iluminação de Jorge Pastorino e a coreografia dos atores por essa área alongada ambientam as tensões que nascem de condições que cada um dos personagens já traz em si.

A belíssima cena em que o quadro do Cristo se associa à biografia de Dostoiévski, ao que ele escreveu na sua novela, e às ressonâncias nos atores-personagens, é tão arrebatador quanto alguns monólogos que desenham outras metáforas visuais. O fim, em que a desilusão e o abandono se reduzem ao afago a um rato, adquire força poética na sua devastidão afetiva.

O diretor Alejandro Tantanian cria essa tessitura dramática como se em respiração arfante captasse o ar rarefeito de memórias irrecuperáveis. Nahuel Pérez Biscayart, Mirta Bogdasarian e Ciro Zorzoli adotam interpretação agressivamente provocativa, que tem em seu substrato forte carga emocional, fazendo de Los mansos dolorida exposição de zonas sombrias.

12.10.07

Vista desde el hotel

El interior de nuestra pileta brasilera


La silla

Catering carioca

Delicias pre-función

Algunas fotos de Los Mansos en Río

El SESC


El cartel del SESC - Marquesina carioca


Llegando a la sala


Un rato antes de estrenar


Prueba de luz


El público del estreno


El comienzo


So in love made in Brazil


El Cristo de Holbein

Todas las fotos © Ernesto Donegana

En este festival...

... estuvimos

El otro Cristo, el de Río.